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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Francisco

Francisco tinha a solidão como companhia,
era como uma poesia sem métrica ou rimas
como uma Monalisa sem tinta e cor.
Francisco vivia como nesses dias de chuva,
sempre cinza dos dias e idéias
cheio de nuvens e água gelada.
Para quietar sua tristeza, Francisco
flutuava nos sonhos que criava
ao ver as gotas da chuva cair
e secar feito folha de outono
do outubro,
e do outrora.
Em momentos às vezes, vê seu tímido olhar
cobrir em detalhes o amor.
E tem isso como objetivo,
só não é compreendido
correspondido,
e nem os didos das palavras,
soletravam o amor para Francisco.

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